quarta-feira, 10 de março de 2010

Tempo Juíz Tempo

Eu poderia... tenho vontade.... de te fazer milhões de perguntas.
Perguntas clichês... perguntas inusitadas... perguntas babacas....
Mas não vou.
Vou deixar o juíz de tudo, o tempo, se encarregar de mostrar-nos um ao outro.
Assim, simples mesmo. Sem fogos de artíficio. Não que o fogo não nos seja um artifício propício.
Mas isso não importa. Nada disso importa.
Sabe mesmo o que me importa? De verdade?
O simples. O simples é o primordial nisso tudo.
Como nos conhecemos... onde nos conhecemos.... o que queremos.... nada disso supera a força colossal
de um mero "simples". Seja na conversa.... No improviso... No desejo... No toque... No olhar....
O "simples" basta.
E é essa mesmo a palavra que procuro agora [depois também, bem provável]. Basta.
Eu ser eu mesmo e encontrar um outro "eu" simples como você.
Porque dá pra ver que você é simples.
Não sinta-se desimportizada por isso. O simples é a coisa mais sublime que existe. E eu sei que vou
encontrar o teu simples. Por mais escondido que esteja. Aprendi a ter paciência com o tempo.
Afinal, ele é o nosso maior juíz.